De que se faz um momento especial? Do seu quarto vazio, escuro e as moléculas sonoras pairando no ar em uma sinfonia de sentimentos regidas pela batuta da sua viagem? Ou uma visão do horizonte através de uma janela capaz de te deslocar para um futuro brilhante que te deixa ainda mais instigado a conquistar tudo que fica além das montanhas? Um sorriso de uma criança que mais parece uma flecha de esperança a atravessar o seu coração sem pena alguma, te contagiando com uma tal bactéria da alegria, que infelizmente o cotidiano produz por si a vacina para essa tal bactéria. Afinal de que faz um momento especial? Uma rede e mais nada? Uma rede e uma namorada(o), declarações de amor sem pena, sem peso sem arrependimentos ou medo dos mesmos? O que esses momentos tem em comum? A simplicidade. Eu não sou rico, mas já vivi vários momentos que julguei especiais, e outros ainda que eu poderia ter julgado e não tive a grandeza de faze-lo. Engraçado que a vida nos dá exemplos inquestionáveis: A água, insípida, inodora e incolor. Que graça tem? Mas ainda sim é essencial para a nossa vida. Simples. As vezes a única coisa que queremos é o silencio, para podermos escutar os berros dos nossos desejos, sentimentos... Às vezes o que precisamos é de barulho, para podermos gritar até ficarmos sem voz e ninguém se importar (shows de rock são aconselháveis nesse caso). O simples é tão ou mais complexo de perceber e se valorizar que se engrandece por si. Quem consegue alcançar a riqueza dessas ocasiões, vive. Apenas, vive.
Nós versusianos
Há 12 anos
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