Me escondo entre a multidão
Pra não mostrar as minhas marcas, as minhas cicatrizes
Por que aqui tem muito barulho e ninguém me ouve
Sou apenas mais um, entre todos os outros
O máximo nunca é bastante, então pra que provar?
Pra que esticar a minha mão
Tentar alcançar algo que não pende até ela?
Ficar na ponta dos pés, e ainda baixo demais pra ser notado.
Será que o interior é tão profundo que se torna obscuro?
Que nem o brilho de pequenos atos
Não se tornam luzeiros no meio de um buraco
O buraco que ando me metendo enquanto penso em mim.
Por que quando estou entre os outros, me torno mais um deles
Me torno mais humano, não mais parte de um sonho
Não mais parte de um projeto utópico criado pela minha cabeça
Não mais apenas uma frustração para mim mesmo
Então deixo de esticar a minha mão
Deixo de querer que as coisas sejam como queria que fossem
Por que não adianta, nada é perfeito, e um dia descobrimos a imperfeição
De um jeito ou de outro, mas sempre dói.

3 comentários:
Como sua fã incondicional, apenas duas palavras são suficientes para o que você escreveu:" Que FODA"
Que você continue escrevendo essas belíssimas palavras, e que o amor te inspire mais e mais.
como sempre se superando..
adorei, Rafa!
ah te desafiei aqui ó http://reinfinity.blogspot.com/2010/11/desafio-dos-7.html
Espero que goste!
beijos
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